Hoje Lagarde trará a decisão da política monetária da Zona do Euro e muitos analistas estão esperando um sinal de que essa é a taxa terminal, enquanto outra parte (minoria, cerca de 45%) acredita que haverá mais uma alta em setembro — só se fala nisso.
Tivemos ontem a decisão do FED, que embora mostrou que a porta está sim aberta para mais uma alta em Novembro, o comitê seguirá observando os dados e tomando a decisão em cada reunião. Esse guidance deixa o BCE também dependente, pois a UE não via puxar a fila da pausa.
Além disso, a inflação na zona do Euro segue alta, principalmente na França e na Alemanha. O CPI de Junho na UE está em 5.5, e esses dados ainda justificam mais uma alta.
A partir de outubro espera-se que o mercado deixe de precificar novas altas e a partir de janeiro inicia a precificar corte de 0,25% (minoria). Muito difícil acreditar que isso vai acontecer, e somente os dados darão motivos para o corte começar.
A notícia boa (do ponto de vista do BCE) é que a economia do bloco já apresenta contração até mesmo nos serviços, que é o principal fator inflacionário das economias.
O euro está ganhando novamente a região de 11500, patamar chave de alta, onde a moeda ganha congestão (zona de liquidez) que vem trabalhando há mais de 250 dias. O reflexo disso será visto também na perda do patamar dos 100pontos do DXY, que é ponto chave.
Isso se reflete na potencial pausa na alta dos juros dos países de moeda forte (USA e UE). A tendência é os player retomarem as posições em Euro visto que a moeda está abaixo de 12% do nível pre-pandemia, após agravamentos como Brexit e Guerra.
De olho nos próximos episódios.
Note
O racional que eu não tinha observado é visto que a Europa tende a pagar menos juros, o fluxo de carry volta para um país mais seguro, como os EUA, uma vez que o diferencial é muito semelhante embora USA mais seguro.
Seguimos observando.
Trade fermée: ordre d’arrêt atteint
Note
O mais curioso de tudo, após a Fitch rebaixar a nota de crédito dos EUA, ele segue se beneficiando do fluxo...
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