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Yields sobem com oferta e dados de inflação elevam expectativas de corte de juros pelo Fed

Os rendimentos dos Treasuries subiam nesta quarta-feira, depois que o Departamento do Tesouro dos Estados Unidos vendeu oferta de longo prazo e os dados mostraram um aumento do déficit orçamentário norte-americano.

Isso reverteu uma queda anterior nos retornos, depois que dados da inflação dos preços ao consumidor norte-americano de novembro reforçaram apostas de que o Federal Reserve cortará os juros em 25 pontos-base na próxima semana.

As preocupações com a dívida de longo prazo pesaram sobre o mercado depois que o governo dos EUA registrou um déficit orçamentário de 367 bilhões de dólares em novembro, um aumento de 17% em relação ao ano anterior.

"O relatório de hoje do Tesouro dos EUA não apenas confirma que tomamos emprestado 624 bilhões de dólares até agora neste ano fiscal — 10 bilhões de dólares por dia — mas, em uma base contínua, pegamos emprestado 2,1 trilhões de dólares nos últimos doze meses. Essa é uma soma surpreendente, especialmente se considerarmos os enormes desafios que temos pela frente", disse o Comitê para um Orçamento Federal Responsável em comunicado.

Mais cedo, o Departamento do Tesouro dos EUA observou uma boa demanda por uma venda de 39 bilhões de dólares em notas de dez anos, a segunda venda de 119 bilhões de dólares em vendas com cupom nesta semana.

Os rendimentos das notas de referência de dez anos US10Y subiam 5 pontos-base no dia, para 4,271%.

Os retornos do Treasury de dois anos, que são mais sensíveis à taxa de juros, (US2YT=RR) ganhavam 1 ponto-base, para 4,159%.

A diferença de rendimento entre as notas de dois e dez anos (US2US10=TWEB) se inclinava em cerca de três pontos-base, para 11,3 pontos-base.

Os rendimentos caíram mais cedo, depois que dados mostraram que tanto a inflação geral quanto a inflação subjacente do consumidor subiram 0,3% em novembro, em linha com expectativas de economistas, mantendo o Fed no caminho para outro corte na taxa de juros.

The month-over-month inflation in the major surveys watched by the Federal Reserve
Thomson ReutersUS consumer prices

((Tradução Redação Brasília))

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